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15 de outubro de 2014

Resenha do livro "Não Se Apega,Não"-Isabela Freitas

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"Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase "você deve encontrar a metade da sua laranja". Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O AMOR VEM PROS DISTRAÍDOS.



 Se ao ver este livro você se alegrou e pensou que ele serve como um manual de instruçoes do qual te ensina a esquecer o ex,ou que ele vai te ensinar a não se envolver ou como se portar nas melhores baladas esquece.O livro é sem sombra de dúvidas um dos melhores que eu já li ele conta a  história de Isabela,que sim tem o mesmo nome da autora.O livro é uma mistura de ficção com realidade Tudo começa com a decisão de Isabela de terminar seu namoro com Gustavo o namorado dos sonhos de toda garota. Não posso dizer que as palavras contidas nessa obra revelam os segredos por trás dos relacionamentos – não, mesmo após essa leitura eles continuam difíceis de decifrar e rotular – contudo, com bom-humor e toques de veracidade a autora fala sobre amor, desilusão, recomeços, amadurecimento e, principalmente, sobre amor próprio, abordando tais temas de uma forma feminina e direta, auxiliando-nos a enxergar o quanto complicamos algo que, tecnicamente, deveria ser extremamente fácil.Confesso que sem seguir uma ordem cronológica a narrativa fica confusa, dificultando a compreensão de quem está narrando a história, se é a Isabela personagem e atrapalhada, ou a Isabela autora bem resolvida e repleta de lições. Eu gostei das duas facetas da história, mas a maneira como elas se misturaram não me agradou, até porque ambas Isabelas estão em momentos muito diferentes, e é incoerente que uma jovem que acabou de depositar o amor no cara errado – mais uma vez – fale sobre o quanto é importante não criar expectativas e saber reconhecer o amor. Portanto, o que me incomodou de fato foi a junção de memórias, ensinamentos e personalidades conflitantes em uma linha de raciocínio inconstante. Ainda assim, mesmo com esse detalhe que me desagradou, adorei a história e queria que a autora se emprenhasse mais em obras puramente do gênero chick-lit, com mocinhas como a Isa, que apanham bastante da vida, mas que dão a volta por cima – e claro, que de quebra descolam um romance de arrancar suspiros. Terminei a obra com um sorriso bobo no rosto, e não posso deixar de falar que me diverti demais ao lê-la. Então, para as meninas de plantão, eis uma história gostosa e muito rápida de se ler. Só fica a dica, não encare o livro como um manual, mas como a experiência de uma amiga que tenta nos ensinar o que aprendeu com a vida; simples assim.

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